Parei de ficar só pensando e começei a escrever.

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17.5.06

Menina Veneno x Motel

Sabem essa coisa de música com cara de motel? Pois é, tem uma que não tenho como não associar a um motel – “Menina Veneno”.
Sempre tivemos a capacidade de associar a música aos nossos grandes momentos, ou pelo menos, àqueles que achávamos ou achamos ser nossos grandes momentos.
Não só música, mas perfume, comida, roupa, etc. Não sei se isso é coisa só de mulher, se homem também tem dessas manias. Há controvérsias. Tenho um amigo que diz que os sexos são completamente opostos – Homens são de Marte e Mulheres são de Vênus. Sempre digo que vou ler, mas não consegui que a dona do livro lembrasse para quem ela emprestou. Não vou comprar, por isso estou esperando alguém me emprestar.
Mas voltemos as músicas. Nos meus tempos áureos (não de motéis), tempos áureos, apenas, conheci muitos lugares. Claro, quem não conhece? Pois então, naquela época, quando acontecia de ir a algum motel, tinha o radinho, não de pilha (aí seria demais!), aqueles radinhos que a gente liga na cabeceira da cama. Uma cabeceira cheia de interruptores, inclusive aqueles que a gente queria apertar, mas tinha vergonha. Eles eram importantes, principalmente quando a gente não sabia o que fazer, como começar, onde colocar as mãos. Os interruptores aliviavam muito o momento. Então, interruptor de cabeceira. As únicas estações que pegavam eram as de música bem brega, bem motel mesmo. Menina Veneno estava no auge.... nossa, a letra era tudo de bom, combinava bem com motel, com o momento. Parecia que quando ela tocava (pelo menos umas 4 vezes, quando não estava na estação do repeteco) a gente se empolgava mais. Tempos bons, tempos que deixaram saudades. Não pelos motéis, nem pela Menina Veneno.
Imaginem um “abajur cor de carne”! Não poderia ser “a luz difusa do abajur lilás”? Imaginem, a adrenalina subir com a Menina Veneno. Era demais! Entorpecedor, era realmente enlouquecedor. Para quem não conheceu ou não lembra da letra, escutem. Imaginem a mulher que inspirou o compositor, quando ele diz “em toda cama que eu durmo só dá você”. Puta mulherão!